Escrevendo um pouco sobre iscas...

Até aos dias de hoje, não se provou cientificamente que a isca A, B, ou C etc. seja melhor que a X, Y, Z etc.
Ao longo dos anos, a experiência por nós adquirida, vai-nos levar a duas ou três hipóteses que com toda a certeza seleccionaremos. Com elas, iremos apostar fortemente muitas e longas jornadas de pesca.
O Robalo é um predador por excelência, tem o hábito de se “atirar” a tudo quanto mexa (e não só) à sua frente.
Quando falamos em iscas “mortas”, aí, temos uma série delas que servem na perfeição para seu alimento, como exemplo, posso mencionar algumas: Chocos, Lulas, Sardinha, etc. Uma nota importante, sempre que forem pescar, apostem sempre em iscas bem frescas, e os anelídeos, sempre vivinhos. Não é que por vezes não sejamos surpreendidos com uma ou outra captura com “iscas” já num estado elevado de decomposição, mas fresco é fresco…
Sempre que amanho um Robalo, tenho a curiosidade de ver o que trás dentro do seu Buxo, e a surpresa muitas das vezes está lá. Já encontrei Navalheiras, Chocos, Polvos, Lulas, Caranguejos verdes, Camarões, Teagem, etc. enfim, uma variedade enorme de alimento pelo qual o Robalo não se faz rogado na hora de se alimentar.
Escrevendo um pouco sobre a minha isca de eleição de fundo (Amêijoa branca viva). Até hoje, e todos os peixes que amanhei, nunca vi este marisco no buxo de nenhum, mas este bivalve, nunca o dispenso (sempre que encontro) na pesca de fundo. Que me lembre, com a Amêijoa, assisti a uma das maiores pescarias feitas em plena praia.
Agora, e num conceito de pesca diferente, numa pesca mais para seleccionar do que para a quantidade, aí sim, poderão algumas iscas fazer alguma diferença. Dando alguns exemplos: Iscadas generosas de (lombos ou inteiras) Sardinha, Chocos inteiros, a celebre Lula de Bico, passando pelo Raio de Polvo, entre outros, estas, com toda a certeza, e numa utilização intensa, mais tarde ou mais cedo poderão dar os seus “belos” frutos.
Falando na pesca de bóia ao Robalo, sem dúvida que o Camarão vivo é um isco universal e com provas mais que dadas, mas, o Pilado, quando os “Burros” lá andam, torna-se na isca caso sério…
A pesca (principalmente a de praia) tem muito que se lhe diga, e, só com alguns anos de experiência e muita PERSISTÊNCIA, é que podemos chegar onde queremos. A isto tudo, temos que ter a dita SORTE sempre do nosso lado. Este é um factor demasiado importante na pesca, mesmo que muitos discordem.

Comentários

António Matos disse…
Um bom artigo Pedro, obrigado por partilhares.

abraço
Pedro Galante disse…
Obrigado pela mensagem António!
Esta questão das iscas, numa conversa de "taverna", pode durar horas a fio... tentei apenas de uma forma sintetizada, dizer alguma coisa para utilidade de alguns mais curiosos.

Grande abraço

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